Uma Análise do Uso da Internet e Redes Sociais no Segmento de Call Centers: os telefones vão parar de tocar?
DOI:
https://doi.org/10.26668/businessreview/2018.v3i2.139Keywords:
Call Center, Terceirização, Atendimento ao cliente, Estudos futurosAbstract
O setor de Call Centers vive momentos de redefinição. A intensidade das inovações tecnológicas e sociais exige reações ainda mais rápidas das empresas. Com o aumento das comunicações por meio de mídias sociais e a possível redução dos volumes de voz por telefone, as empresas que prestam serviços de terceirização desta atividade devem definir qual o seu papel no cenário do atendimento virtual. Este estudo tem como objetivo analisar os possíveis impactos causados pela Internet e o uso de redes sociais no segmento das empresas prestadoras de serviços de terceirização de Call Centers. A presente pesquisa classifica-se como exploratória com o delineamento de roteiro de análise estruturado, com análise da situação atual e dos possíveis formatos futuros para comunicação das empresas. Como principais resultados, delineia-se um cenário no qual os telefones não irão parar de tocar, devido a preferência dos clientes em buscar informações via telefone, antes de usar o e-mail ou outros serviços automáticos. Os desafios impostos pela internet e redes sociais ao segmento das empresas de terceirização de Call Centers são cruciais, uma vez que os atuais modelos de negócios e sistemas de faturamento oferecem riscos importantes à continuidade do segmento. Sem o desenvolvimento de produtos e serviços que aproveitem as oportunidades futuras do cenário imposto pela internet e as redes sociais, as empresas prestadoras de serviços podem cair em armadilhas estratégicas.
Downloads
References
Abranet (2014). Fique Atento: consumidores preferem atendimento por mídias sociais. São Paulo, 19 set. 2014. Recuperado em 16 julho, 2015, de: http://www.abranet.org.br/Noticias/Fique-atento%3A-consumidores-preferem-atendimento-por-midias-sociais-263.html#.VafoJvlVikq
Annan, K. G. (2013). Radio took 38 years to get 50 million users, Angry Birds Space took 35 days. Recuperado em 25 janeiro, 2013, de: http://innovation.gkofiannan.com/radio-took-38-yrs-to-reach-50-million-users-o
Anuário Brasileiro de Relacionamento com Clientes (2015). Relatório 2015/16. São Paulo: Padrão editorial Eireli
Brenner, J.; Smith, A. (2013). 72% of online adults are social networking sites. Washington DC, Pew Research Center. Recuperado em 15 julho, 2015, de: http://www.pewinternet.org/files/old-media//Files/Reports/2013/PIP_Social_networking_sites_update_PDF.pdf
Butler, D. L. (2004). Bottom-line Call Center management. Boston: Butterworth-Heinemann.
Call Center IQ. (2014). Call Center: Executive Priorities Report. Recuperado em 05 agosto, 2016, de: http://www.callcenter-iq.com/cc-performance-metrics/white-papers/call-center-iq-presents-2014-call-center-executive#restriction_area
Comscore (2015). 2015 Brazil Digital Future in Focus. Whitepaper. Recuperado em 15 março, 2016, de: https://www.comscore.com/por/Imprensa-e-eventos/Apresentacoes-e-documentos/2015/Futuro-Digital-Global-em-Foco-2015
Cross, R.; Thomas, R. J. (2009). Redes sociais: Como empresários e executivos de vanguarda as utilizam para obtenção de resultados. São Paulo: Gente.
DDS Soluções Em Tecnologia. (2014). Os tipos de operações de contact center. Recuperado em 11 março, 2016, de: http://www.dds.com.br/blog/index.php/os-tipos-de-operacoes-de-contact-center/.
Dunne, D. United Breaks Guitars (2011). Toronto. Recuperado em 25 janeiro, 2013, de: http://bigbreaksolutions.com/wp-content/uploads/2011/05/United-Breaks-Guitars-Case-Jan-11-10-21.pdf
Forrester Consulting (2012). North America 2011 consumer preference report. Cambridge. Recuperado em 03 fevereiro, 2013, de: http://telus.com/en_CA/content/pdf/FFE/ North_America_2011_Consumer_Preference_Report__Contact_Centers.pdf
Forrester (2015). Contact Centers Must Go Digital or Die. Cambridge, 2015. Recuperado em 09 julho, 2016, de: https://netstorage.ringcentral.com/documents/forrester_contact_centers.pdf
Garrett, G (2012). The connected consumer is king. Recuperado em 03 fevereiro, 2013, de: http://connectedworldmag.com/10_2_magazinearticle.aspx?id=MAZ0120531125831410
Gil, A. C. (2010). Como elaborar projeto de pesquisa (4a ed.). São Paulo: Atlas.
Hitt, M. A.; Ireland, D. R.; Hoskisson; R. E. (2008). Administração estratégica – Competitividade e globalização. São Paulo: Cengage Learning.
Hong, Daniel (2012). Bringing the contact center to the smartphone. Ovum View. Recuperado em 02, fevereiro, 2013, de: http://ovum.com/2012/01/03/bringing-the-contact-center-to-the-smartphone/.-
Kolman, S (2012). The year the contact center dies. Recuperado em 02, fevereiro, 2013, de: http://www.zdnet.com/news/2012-the-year-the-contact-center-dies/6344656
Kornoff, A. (2015). The Future of the Call Center. Salesforce Blog. Recuperado em 05 agosto, 2016, de: https://www.salesforce.com/blog/2015/02/future-call-center.html
Laudon, K. C.; Traver, C. T. (2003). E-commerce: business, technology, society. Boston: Pearson Education
Miranda, S. (2011). Mídias sociais criaram o compartilhador de opinião., Rio de Janeiro, Portal PUC RIO Digital. Recuperado em 25, janeiro, 2013, de: http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=11535&sid=18
Netto, A. (2013). Virgin Stores perto da falência na França. São Paulo, O Estado de São Paulo. Recuperado em 12 janeiro, 2013, de: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,virgin-stores-perto--da-falencia-na-franca-,982120,0.htm.
Oliveira, D. P. R. (2010). Planejamento estratégico - conceitos, metodologia e prática. São Paulo: Atlas.
Pickard, T. (2015). The Future Call Center: 10 Predictions for the Next 10 Years. Smart Customer Service. Recuperado em 05 agosto, 2016, de: http://www.smartcustomerservice.com/Columns/Vendor-Views/The-Future-Call-Center-10-Predictions-for-the-Next-10-Years-102027.aspx
Portal Call Center (2014). Estudos atualizam dados sobre o mercado de trabalho do Call Center. Recuperado em 16 julho, 2015, de: http://portalcallcenter.com.br/index.php/2014-05-26-18-14-11/4558-estudos-atualizam-dados-sobre-o-mercado-de-trabalho-do-call-center.
Powell, S (2007, setembro/outubro). A web 3.0, semântica. HSM Management, v. 5 (64), p. 122-128.
Purcell, K. (2011). Search and email still top the list of most popular online activities. Washington DC, Pew Research Center. Recuperado em 22 dezembro, 2012, de: http://pewinternet.org/Reports/2011/Search-and-email.aspx
Rauch, M. (2007, setembro/outubro) A IBM já adotou a web 2.0. E você? HSM Management, v. 5 (64), p. 104- 110.
Revista do Call Center (2016). Setor deverá crescer pouco mais de 1% em 2016. Recuperado em 10 março, 2016, de: http://www.revistadocallcenter.com.br/index.php/mercado/2250-setor-dever%C3%A1-crescer-pouco-mais-de-1-em-2016.html
Severino, A. J. (2010) Metodologia do trabalho científico (24ª ed.). São Paulo: Cortez Editora.
Shirky, C. (2009). Como a mídia social pode fazer história. Washington DC, Palestra. Recuperado em 20 outubro, 2012, de: http://www.ted.com/talks/clay_shirky_how_cellphones_twitter_facebook_can_make_history.html.
Shuen, A. (2008) WEB 2.0: a strategy guide. Sebstopol: O’Reilly Media.
Singh, T. J.; Jacobs, J.; Breneman, S. (2010). Magic quadrant: customer management contact center BPO. Garther: Worldwide.
Tapscott, D.; Willians, A. D. (2006). Wikinomics – Como a colaboração em massa pode mudar o seu negócio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Turban, E.; King, D.; Lee, J.; Warkentin, M.; Chung, H. M. (2012). Electronic commerce – a managerial perspective. New Jersey: Upper Saddle River.
Yonaha, L.; Jacob, J. P. (2008). A internet nos transformou em trabalhadores do conhecimento. Revista Época. Recuperado em 23 novembro, 2012, de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI259564-15224,00.html.
We Are Social (2016). Digital in 2016: We Are Social’s compendium of global digital, social, and mobile data, trends and statistics. Recuperado em 24 junho, 2016, de: http://wearesocial.com/uk/special-reports/digital-in-2016.
Zaibak, O. (2012). State of Call Center 2012. Recuperado em 03 fevereiro, 2013, de: http://www.customerthink.com/blog/state_of_the_call_center_2012
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish in this journal agree to the following terms: the author(s) authorize(s) the publication of the text in the journal;
The author(s) ensure(s) that the contribution is original and unpublished and that it is not in the process of evaluation by another journal;
The journal is not responsible for the views, ideas and concepts presented in articles, and these are the sole responsibility of the author(s);
The publishers reserve the right to make textual adjustments and adapt texts to meet with publication standards.
Authors retain copyright and grant the journal the right to first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Atribuição NãoComercial 4.0 (http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/), which allows the work to be shared with recognized authorship and initial publication in this journal.
Authors are allowed to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (e.g. publish in institutional repository or as a book chapter), with recognition of authorship and initial publication in this journal.
Authors are allowed and are encouraged to publish and distribute their work online (e.g. in institutional repositories or on a personal web page) at any point before or during the editorial process, as this can generate positive effects, as well as increase the impact and citations of the published work (see the effect of Free Access) at http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html